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Carreira – Você tem senso de dono?

O senso de dono é aquilo que muitos chamam de vestir a camisa da empresa ou forte engajamento no trabalho.


*Por Jo Lima

Publicado em 18 maio, 2021 

 

Você sabe o que é senso de dono? 

 

Você sabe que o engajamento tem se consolidado como o sonho de consumo de qualquer liderança?

 

O senso de dono é aquilo que muitos chamam de vestir a camisa da empresa ou forte engajamento no trabalho. 

 

Na minha avaliação, o senso de dono é um diferencial competitivo importantíssimo e é por isso que decidi falar sobre este importante tema.  

Enquanto a pandemia está acontecendo, vemos muita gente ficando de fora de um posto de trabalho e outras buscando se reinventar, há informações de pesquisas que precisam ser estudadas de forma criteriosa, pois sinalizam referências inquietantes para o futuro do nosso país. Destaco especificamente um dado muito significativo e que foi levantado na Pesquisa da FGV Social, onde ficou constatado que 29,34% dos jovens do Brasil estão com os estudos parados e sem emprego desde 2020. Estes jovens são chamamos popularmente de “Nen-nem” (não trabalham e nem estudam) e a despeito da expressão irônica, nós precisamos lembrar, que no resultado da referida pesquisa, constam jovens que não trabalham e nem estudam por serem de baixa renda e não estão conseguindo dar um rumo às suas vidas e também há uma parcela de jovens de classe média alta, que escolhem não fazer nenhuma destas atividades por livre iniciativa e vivem às custas dos pais, que lamentavelmente acabam por nutrir uma relação doentia que traz consequências negativas não só no ambiente familiar, mas em todas as dimensões da vida destes jovens. 

 

Acontece que a revolução que estamos vivenciando hoje no mercado de trabalho, exige que mais do que nunca nós devemos fortalecer o nosso senso de dono; a nossa capacidade de comprometimento e engajamento com o nosso trabalho,  especialmente para os profissionais que almejam constituir uma carreira profissional sólida e evolutiva e falo isso porque vejo que o mercado de trabalho está carente de profissionais com sangue nos olhos, com comprometimento, ética e lealdade a empresa que lhes contratou.

 

Trabalho desde os meus 14 anos de idade e entendo o meu trabalho como fonte de vida, novos aprendizados e muita realização e por ser partidária do Time que Ama Trabalhar, sempre reforço para os meus alunos que o engajamento não pode oscilar ou ser frágil, nós precisamos abraçar as oportunidades com todo o afinco, de quem é dono do negócio.     

Considero cada oportunidade de atender os meus clientes como uma chance única de fazer o meu melhor em prol de uma parceria que faça diferença na vida de quem participa dos meus treinamentos e palestras e na minha própria vida, pois só quem se realiza com o que faz sabe o quanto é especial a gente concluir um trabalho e sair da experiência com a certeza de que toda a nossa dedicação valeu a pena.

 

A gente cresce profissionalmente a medida do nosso senso de entrega, ou seja, quem se economiza, naturalmente cresce menos e quem se dedica, cresce mais profissionalmente onde está trabalhando ou em qualquer outra empresa, pois o mercado vai buscá-lo, porque uma coisa é certa, com o passar do tempo, a nossa história chega antes de nós. As pessoas sabem do nosso comprometimento, ética e dedicação sem sequer ter nos visto uma única vez. Por isso, sempre reforço que a nossa carreira profissional é de nossa exclusiva responsabilidade; nenhuma empresa constrói a nossa carreira e delegar a nossa carreira profissional a empresa onde estamos trabalhando é no mínimo injusto com as duas partes.

Uma questão que me inquieta é que no Brasil, eu encontro pessoas sedentas por crescimento profissional, com grandes ambições, mas com um senso de entrega muitas vezes frágil e oscilante. Elas querem muito realizar grandes sonhos e metas e aqui vale ressaltar, que o sonho precisa acontecer alinhado com o compromisso de fazer acontecer. É a atitude que nos distingue.

 

Precisamos desmistificar uma máxima que eu ouço por todo o nosso país e que eu acredito que foi cunhada por uma pessoa de má fé porque ela induz especialmente nos jovens a uma idealização errada sobre carreira profissional. A máxima é a seguinte “fulano é feliz porque ele só faz aquilo que gosta”. Esta máxima na minha avaliação, não se sustenta de pé.

 

Eu posso assegurar que quem ama aquilo que faz, muitas vezes cumpre algumas atividades a contragosto e o fazem porque são comprometidas com suas atribuições e responsabilidades. Cumprem porque têm palavra e muita disciplina.   

Também vale ressaltar aqui que me questionam se o senso de dono é uma característica inata ou pode ser desenvolvida? 

Posso assegurar que toda e qualquer competência nós podemos desenvolver e aqui segue uma lista de dicas para você fortalecer o seu senso de dono:     

 

  1. Faça além do que lhe pedem no seu trabalho. A sua atitude pró-ativa vai ser uma das propulsoras da sua evolução de carreira. 

  2. Se comprometa com o todo e não somente com a atividade que você faz. Agindo assim você vai ter uma visão sistêmica da empresa e isso vai facilitar sua interação em equipe.

  3. Trabalhe com foco na solução. Todas as vezes que você se deparar com problemas, não fique gastando suas energias reclamando. Dedique seu trabalho em prol de solucionar o problema e aprender para futuros desafios. 

  4. Mantenha boas relações com seus colegas de trabalho e superiores, pois isso vai estabelecer uma relação de confiança em equipe e quando nós confiamos em quem está trabalhando conosco, até a nossa percepção de caos fica atenuada. Ter com quem contar é simplesmente maravilhoso.

  5. Aja com total comprometimento e lealdade com o seu propósito de vida e a missão da empresa onde você trabalha. A sua ética vai alicerçar suas atitudes. 

 

Amplie suas competências comportamentais, convido você a se inscrever no meu Canal no Youtube: Jo Lima Educação Corporativa: 

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