Tá fazendo o possível ou o seu melhor?
A resposta a esta pergunta diz muito sobre nós e como estamos direcionando a nossa jornada de vida.
Sou uma apaixonada por práticas esportivas e estamos vivenciando agora o período das Olimpíadas de Tóquio, onde nos deparamos com a excelência do esporte em todas as suas dimensões, física, técnica, mental e emocional e nós sabemos que quem faz o possível jamais será um medalhista olímpico, bem pelo contrário, vemos diante dos nossos olhos exemplos de tanta garra, superação, muita resiliência, técnica e dedicação que nos emociona em todos os esportes e eu quero nesse texto trazer em especial dois exemplos de atletas que fazem o seu melhor e estão quebrando barreiras nunca antes imagináveis.
Para início de conversa, quero traçar um paralelo entre o mundo dos esportes, o ambiente organizacional e a construção da nossa carreira no ambiente corporativo.
Vou começar falando sobre a medalhista brasileira mais jovem dos jogos em 85 anos, a Rayssa Leal, um prodígio do Skate Street, mais conhecida como “Fadinha”, que tem apenas 13 anos de idade. Convenhamos, por mais que a Rayssa seja um prodígio, ela é uma criança que desde os cinco anos de idade ganhou visibilidade nacional pelos vídeos que o pai dela fazia mostrando-a fazendo manobras radicais no skate e embora eu não conheça tecnicamente as manobras desse esporte, fiquei acompanhando sua participação nas Olímpiadas e foi comovente vê-la no alto dos seus 13 anos de idade, demonstrar uma segurança, irreverência e vínculo com o seu compromisso de representar o nosso país com excelência e grandeza inimaginável para uma criança, que com certeza só se dará conta do feito que conquistou muito mais tarde.
Importante dizer que os comentaristas falavam pouco antes da transmissão que tinham receio de como ela se comportaria durante a competição, por ser um evento novo, complexo e que poderia afetar o seu emocional. Pois bem, ela se manteve tão segura e precisa que em algum momento ainda perguntou qual a nota que ela precisaria para obter o seu melhor resultado e passar de fase na competição. Foi assim que vimos e celebramos a conquista da medalha de prata pela Rayssa, uma menina que demonstrou uma disciplina e comprometimento com o seu propósito que serve de exemplo para todos nós, independente da área que atuamos e em que fase da vida estivermos. A Rayssa nasceu em Imperatriz, no estado do Maranhão e agora tem a honra de ter conquistado uma medalha olímpica, um feito que serve para nos mobilizar e nos mostra que os limites são nós que nos impomos.
Agora, vamos ao meu segundo exemplo, a jogadora de Voleibol, a Carol Gattaz, que ontem completou 40 anos de idade e que foi pela primeira vez convocada para uma Olimpíada. Você consegue imaginar a expectativa de ser convocada pela primeira vez para representar o seu país numa Olimpíada? Deve ser uma sensação extraordinária.
Gente, o Voleibol é um dos esportes mais competitivos do nosso país e se olharmos para a idade da Carol, podemos imediatamente pensar que ela jamais seria convocada por se tratar de uma atleta que naturalmente estaria com a sua condição física em queda, pois a idade muitas vezes é uma definidora de limites mentais e físicos aqui no nosso amado Brasil.
Mas a Carol está na sua melhor forma física e mental e nunca desistiu de um dia ser convocada para ser integrante do Time da Seleção Olímpica do Voleibol do Brasil e para alcançar este feito, ela trabalhou dia a dia, sua mente, seu físico e sua técnica para superar os limites impostos pela idade e pelo preconceito que tanto vivenciamos no nosso país. A Carol não ficou se sentindo vítima por não ter sido convocada em edições anteriores das Olímpiadas, ela trabalhou a favor do seu propósito e se superou ao ponto de ser titular da nossa seleção e ser uma atleta importantíssima para o Time.
A esta altura da minha reflexão, você pode estar se perguntando o que tem haver os exemplos da Rayssa e da Carol com o ambiente organizacional e o mundo do trabalho? Pois bem, eu respondo: Tudo.
Seja na carreira esportiva, seja numa carreira profissional num mundo corporativo, nós temos muitos pontos de convergência, porque vejo a carreira profissional como uma corrida de obstáculos, que são superados a medida da nossa dedicação e entrega.
Outra questão importante é que ao longo da nossa carreira profissional nós precisamos ajustar as nossas rotas, porque a jornada do trabalho e da vida não acontecem em linha reta e ao longo do tempo, com certeza, precisaremos reformular nossos planos, revisar nossas crenças que muitas vezes podem ser limitadoras, atualizar nossos aprendizados, nos desapegar daquilo que não mais importa, especialmente se nos propomos grandes metas de vida. O ajuste fino da nossa jornada é imperioso para superarmos nossos desafios diários e construirmos uma carreira profissional que nos dê orgulho e nos realize.
Sair da inércia e deixar de se sentir vítima é imperioso para que possamos alcançar grandes feitos na nossa jornada de vida, sendo atleta olímpico ou em qualquer outra atividade que você escolher fazer.
Para mim, o compromisso com o nosso propósito deve ser renovado diariamente se a gente quiser estar no Time dos Ninjas, daqueles que inspiram positivamente e que são protagonistas da própria história.
Lembre-se: O que não nos desafia não nos transforma.
Faça o seu melhor sempre e com certeza a sua trajetória de vida será mais rica de experiências, realizações e conquistas.
*Por Jo Lima
Publicado em 28 de julho de 2021
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*Jo Lima é coach, palestrante e mentora em desenvolvimento humano e capacita profissionais para alta performance e gestão de equipes.
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